1. Introdução;
2. Busca das passagens;
3. Busca de hotéis;
4. Voo Avianca 6261 FLN/GRU;
5. Centurion Lounge Guarulhos (GRU);
6. Sala Vip Diners Club Guarulhos (GRU);
7. Admirals Club Guarulhos (GRU);
8. Sala Vip Smiles Guarulhos (GRU);
9. Voo American Airlines 950 GRU/JFK;
10. Admirals Club Nova Iorque (JFK);
11. Voo American Airlines 1 JFK/LAX;
12. Aluguel de carro em Los Angeles;
13. Residence Inn Beverly Hills;
14. Hotel Crowne Plaza LAX;
15. Admirals Club LAX;
16. Voo American Airlines 1290 LAX/MIA;
17. Admirals Club MIA;
18. Voo American Airlines 217 MIA/ASU;
19. Voo American Airlines 218 ASU/MIA;
20. Hotel Holiday Inn Miami International Airport;
21. Voo American Airlines 1449 MIA/SFO;
22. Admirals Club SFO;
23. Voo American Airlines 1521 SFO/DFW;
24. Centurion Lounge Dallas (DFW);
Como meu voo anterior chegou no portão C-8 e meu próximo voo partiria do portão D-31 precisava mudar de terminal. Em Dallas o trajeto pode ser feito pelo “Skytrain” e em poucos minutos eu estava no terminal D.
Combinação perfeita para a minha visita ao Centurion Lounge recém inaugurado da American Express, já que ele fica próximo ao portão D-17. Poderia aguardar meu voo com tranquilidade, sabendo que estava a 5-10 minutos do meu portão de partida.
A American Express vem mudando a sua política com relação a lounges em aeroportos. As antigas parcerias com a American Airlines, US Airways vão acabar em março e a com a Delta vem perdendo benefícios (não será mais possível entrar com acompanhantes).
Para repor essas perdas a Amex pretende lançar lounges próprios nos principais aeroportos dos Estados Unidos. Os dois primeiros são os de Las Vegas e o de Dallas mas já há previsão de um novo em São Francisco neste ano.
Logo que desci a escada rolante foi fácil encontrar o lounge. Logo depois desta placa:

Se você olhar para a direita, vai ver essa caixa de vidro e alumínio (na verdade o formato do lounge é em L):
Eis o Centurion Lounge!

O acesso se dá por meio de uma escada rolante na colada à caixa de vidro:

Assim que você chega no segundo andar você dá de cara com esse painel:

Aí é só virar à direita e você estará de frente para a recepção, que tem atrás um mural de plantas vivas.

A sala funciona diariamente das 05:30 as 22:00 e o acesso é gratuito aos portadores do The Platinum Card e Centurion Card com até dois acompanhantes. Os portadores dos demais cartões podem acessar mediante o pagamento de US$50. Além disso menores de 18 anos acompanhados tem o acesso liberado.
E por gratuito eu quis dizer realmente gratuito. Tudo que eu usei, comi e bebi custou zero. Certamente pagaria os US$50 se este fosse o caso, vejam por vocês mesmos:
Logo na recepção agendei uma massagem no spa e pedi para usar um dos dois chuveiros. Como a sala era recém lançada já havia um disponível no momento.

O espaço do chuveiro é bem grande:

E conta inclusive com uma cadeira para pessoas com dificuldade de locomoção poderem tomar seu banho:


Aqui um close no chuveiro que tinha uma pressão excelente:

Todos os produtos oferecidos no banheiro são da L’Occitane:

Aqui o kit para o banho em si:

O kit continha shampoo, condicionador, sabonete líquido e hidratante:

Depois do banho fui fazer a barba e escovar os dentes. Tinha trazido os meus produtos, mas a escova, pasta de dente e enxaguante bucal estavam disponíveis:
Haviam ainda uma toca e um kit com algodão e cotonetes:

Aqui a pia numa visão mais afastada:

Na diagonal oposta estava o vaso sanitário:

Fiquei realmente impressionado com o banheiro. Parecia que estava num hotel cinco estrelas e não em um lounge de aeroporto. Nota 10.
Saí dali renovado e empolgado para conhecer o que mais o lounge tinha a oferecer. Para isso deixei minha carry on no guarda volumes que existe adjacente à entrada (ótima ideia) e fui até o setor do bufê:

No caminho, várias opções para sentar:


Naquela tarde/noite as opções do bufê eram saladas variadas:

Nachos e seus acompanhamentos:

Tortilhas e um “barbecue brisket” (carne desfiada ensopada ao molho barbecue), delicioso por sinal:

O cardápio muda de acordo com a hora do dia e foi preparado pelo chef local Dean Fearing.
A carta de drinques não fica atrás e teve a curadoria do mixologista Jim Meehan do renomado PDT de Nova Iorque. De largada pedi um Smoky Shandy, que é uma releitura das Micheladas mexicanas. Vai Gin Tanqueray n. 10, cerveja bock, grapefruit, sal defumado, bitters e pimenta habanero:

Não estava mal, mas achei a mistura um pouco exótica demais. Enquanto saboreava o drinque e comia procurei uma tomada para carregar meu Iphone e fiquei impressionado com a quantidade delas. A foto não ficou muito boa, mas mostra como é o rodapé da sala inteira: com espaçamento de 60 a 90 cm entre uma e outra, há sempre uma tomada universal. Novamente nota 10.

A vista de qualquer lugar que se sente é o terminal de passageiros, o que eu prefiro a paredes fechadas:


O único ponto que poderia ser revisto é a velocidade do wi-fi:

Quando terminei de comer já estava na hora do meu horário no spa e rumei pra lá. São tratamentos espressos de 15 minutos e aqui está o menu, que peguei no blog do View from the Wing porque esqueci de tirar foto:

Novamente eu tenho que lembrar: tudo isso gratuito (se você não levar em consideração a anuidade, claro =). Aqui mais imagens da sala do spa:

A sala, assim como o lounge, é coberta por paredes de vidro, mas não se preocupe pois os tratamentos não necessitam que se tire a roupa.

Pedi uma massagem para ombros e costas e devo aplaudir o trabalho da massoterapeuta que me deixou zerado de todas as tensões. Aqui a nota seria 11 se tivesse como dar. Mesmo não sendo obrigatório deixei uma boa gorjeta pelo serviço excepcional.
Ao sair do spa vi que meu voo estava atrasado. Mas que sorte! De volta ao bar! Chegando lá me sentei no balcão do bar (que é o melhor lugar de qualquer bar) e pedi um Jack Rose:

O Jack Rose leva Apple Brandy, Pama Pomenegrate Liqueur, limão e Abbott’s Bitter. O resultado é esse aqui:
Animado com o excelente resultado deste drinque, pedi um Corn n’ Oil, que leva Cruzan Black Strap Rum, Falernum, suco de limão e bitters:

Disparado o melhor cocktail que eu tomei em anos! Indescritível o sabor e perfeita a ideia do floater de rum escuro em cima penetrando o gelo como se fosse petróleo (estamos em Dallas, ora pois!).
Quem sofreu foi o drinque seguinte, que não estava ruim, mas veio depois do Corn n’ Oil e pagou o preço por isso. O drinque se chama Tex/Mex e leva Tito’s Handmade Vodka, Cabeza Blanco Tequila, extrato de milho, mel, limão e pimenta jalapeño:

Saboreei o drinque e resolvi conferir o horário do meu voo. Tinha atrasado mais um pouco. Continuem assim! Pedi então a saideira: Country Club, que leva Crown Royal Canadian Wisky, Iced Tea, limão e Fernet Blanca (que estava em falta):

Claramente o Fernet fez falta pois o amargor do bitter arredondaria os sabores das outras bebidas. Quero voltar um dia para provar o drinque completo.
Eu aproveitei e tirei fotos da carta de bebidas:

Quando dei por mim já era hora de correr pro portão e deixar para trás o melhor lounge que já pude visitar.
Faltou mostrar que o espaço de quase 900 metros quadrados possui ainda espreguiçadeiras para tirar uma soneca, business center com computadores de última geração e impressoras multifuncionais e um espaço kids.
Faz parte, a gente sempre tem que deixar algo pra fazer numa próxima viagem. Nos faz voltar. E tenho certeza que voltarei aqui e tentarei rotear meus voos para os EUA via Dallas no futuro. Sim, é tão bom assim!
Se você não quiser perder nenhum post, assine o blog via e-mail (ali no canto direito superior ou aqui embaixo).